"Quando a gente cresce, não é impossível ser feliz.
Só fica mais difícil."

(As Melhores Coisas do Mundo - Filme)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A profissao

A profissão
Uns escrevem sobre o amor
Já outros sobre a tristeza
Alguns abordam a feiura
E outros tantos a beleza

Eu por ser meio maluco
Falo de tudo um pouco
Nao abordo um so tema
Como fazem uns e outros 

Sou e sou com muito orgulho
E não deixarei de ser
Pois sou muito bom no que faço
Aconteça o que acontecer 

Pra quem ainda não sabe
Vou dar uma ideia certa
Prazer meu nome é LT
Meu estilo de vida é ser poeta.


Autor: Luan S.O.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Poeta Está Vivo

Barão Vermelho

Composição: Roberto Frejat e Dulce Quental
Baby, compra o jornal
E vem ver o sol
Ele continua a brilhar
Apesar de tanta barbaridade...
Baby escuta o galo cantar
A aurora dos nossos tempos
Não é hora de chorar
Amanheceu o pensamento...
O poeta está vivo
Com seus moinhos de vento
A impulsionar
A grande roda da história...
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo
Com seus moinhos de vento...
Se você não pode ser forte
Seja pelo menos humana
Quando o papa e seu rebanho chegar
Não tenha pena...
Todo mundo é parecido
Quando sente dor
Mas nú e só ao meio dia
Só quem está pronto pro amor...
O poeta não morreu
Foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Éden
E nos contou...
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo
Com seus moinhos de vento...(2x)
Ahannn ahannn ahannn!
O poeta não morreu
Foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Éden
E nos contou...
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo
Com seus moinhos de vento...(2x)
Ahannn ahannn ahannn!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Meu corpo






Meu corpo é meu refugio, e nele faço morada, me escondo de mim mesmo e me mostro pra todos,  mesmo tendo medo do que irão achar de mim.
Hoje, escrevo com as mãos atadas em minhas costas, e num esforço sobre-humano tento escrever o que sinto, escrever hoje já não é mais tão fácil como antigamente, me falta tempo, me falta vontade, me falta espaço e me falta criatividade.
Meu corpo é um Rio onde me banho sem medo de ser atacado por criaturas horrendas e místicas que comem o meu ser quando estou no Rio da vida, nadando por entre suas águas como um pequeno peixe estranho no meio de um cardume, eu já não escrevo, meus dedos escrevem sozinho tudo aquilo que sinto por dentro e já não tenho coragem pra dizer dizer.
Hoje meu corpo é apenas um buraco no infinito de minha vida, um buraco negro e medonho que expulsa minhalma para fora de meu corpo, retirando a razão de minha existência, afinal, o que é um corpo sem alma, se não apenas um saco de ossos?

Autor: Luan Silva de Oliveira

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Canto Para A Minha Morte



Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida
Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...
Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...
Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida


Composição : Raul Seixas / Paulo Coelho

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bom leitores, sabemos que a band só passa filme ruim mais as vezes são nos piores filmes que estão os melhores poemas!
Ontem eu vi a comédia romantica de 1994 "Quatro casamento e um Funeral", que tem um elenco até bom com nomes como Hugh Grant, James Fleet, Simon Callow, John Hannah, etc, no filme Matthew (John Hannah) cita um poema de W. H. Auden chamado "Funeral Blues", o poema é o seginte:

Funeral Blues


Parem todos os relógios, desliguem o telefone,
Evitem o latido do cachorro com um osso suculento,
Silenciem os pianos e com tambores lentos
Tragam o caixão, deixem que o luto chore.
Deixem que os aviões voem em círculos altos
Riscando no céu a mensagem Ele Está Morto,
Ponham gravatas beges no pescoço dos pombos brancos do chão,
Deixem que os guardas de trânsito usem luvas pretas de algodão.
Ele era meu Norte, meu Sul, meu Leste e Oeste,
Minha semana útil e meu domingo inerte,
Meu meio-dia, minha meia-noite, minha canção, meu papo,
Achei que o amor fosse para sempre: Eu estava errado.
As estrelas não são necessárias: retirem cada uma delas;
Empacotem a lua e façam o sol desmanchar;
Esvaziem o oceano e varram as florestas;
Pois agora nada mais de bom nos resta.

domingo, 12 de junho de 2011

LUTO

A vida é injusta para quem luta
Mais injusto ainda, é morrer
Depois de lutar e conseguir ganhar
Pensar na vida é preciso
Mais pensar na morte é fundamental
É injusto perder depois de ganhar
É injusto viver e não realizar
Então vamos acreditar
Que existe uma vida após a morte
E que o que nos faltou aqui
Venha a si realizar por lá
Eu não quero apenas ter esperanças
Quero confortar meu coração
Pois você estará sempre em nossas lembranças
Não importa onde você esteja ou não.
almeida paz
22/04/2007

sexta-feira, 10 de junho de 2011




Meu corpo arde em chamas,
Chamas incesantes negras e grena,
Chamas que consomen meu corpo
celula por celula.

Meu mundo já não é mais como antes,
o fogo que agora arde é um fogo violento
que vem de fora pra dentro
transbordando meu corpo de ódio e rancor.

Autor: Luan Silva de Oliveira

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